tratamento dependência química 25

Centro Para Tratamento De Dependetes Químicos Aqui, o dependente químico ainda possui resistência à mudança, pois não entende os seus comportamentos e atitudes como sendo um problema relevante. A dependência química é uma doença de caráter crônico, que afeta o indivíduo em uma dimensão biopsicossocial. Tanto os dois métodos acima, quanto o aconselhamento em dependência química, que fazem parte do tripé de tratamento no Grupo Recanto, são aplicados durante o período de internação do paciente. A suspensão do uso da droga é apenas o início do processo que pode durar em média de um a cinco anos. Além da reinserção do paciente no âmbito social, familiar e profissional e à prevenção de recaídas. Ao chegar neste estágio, o dependente encontra-se a pelo seis meses sem o uso de drogas. Os dependentes perdem o controle de suas ações à medida que a dependência se consolida. A intervenção psicoterapêutica consiste em um processo que propõe a combinação de terapias de suporte psicológico com medicamentos. São diversas fases e cada uma delas é estabelecida de acordo com a percepção do profissional quanto às principais necessidades do paciente. Considerando que o vício em entorpecentes resulta da interação de diferentes aspectos da vida do paciente, adotar uma visão mais contextualizada do problema é essencial para evitar complicações emocionais, como a ansiedade e a depressão. Para dúvidas, sugestões ou mais informações a respeito da clínica e tratamentos, entre em contato através do formulário abaixo. Por esses motivos, contar com Dessa forma, procurou-se exemplificar a temática em questão com falas dos participantes (identificados como E 1 M, como abreviação de “Entrevistado 1, sexo masculino”, por exemplo). A seguir, são descritas e discutidas as categorias e subcategorias encontradas (Tabela 2). Em seguida, relatam-se os resultados decorrentes das categorias e subcategorias encontradas, ilustradas com citações literais dos entrevistados. Logo, a importância do tratamento contra a dependência química envolve uma realidade bem mais complexa e que sugere a necessidade de terapias diferenciadas e voltadas para todos os aspectos envolvidos. Ao conhecer as motivações que alimentam o vício, é possível trabalhar com propostas terapêuticas mais focadas na reabilitação cognitiva e social do paciente e na recuperação da qualidade de vida. As ações consistem em abordagem social especializada às pessoas em situação de rua ou dependentes químicos identificados, propiciando acolhimento no Serviço de Obras Sociais (SOS) ou outro tipo de auxílio específico. No SOS, são disponibilizados aos abrigados, além do pernoite, alimentação completa, roupas e toalhas limpas, banho quente, cuidados de higiene e, sempre que necessário, encaminhamento para tratamentos na área da saúde. No entanto, o indivíduo ainda não se mobiliza para interromper o uso das substâncias. Essa decisão deve ser tomada, preferencialmente, pelo próprio dependente químico, ou então indicada por um conjunto de especialistas. A internação é feita em hospitais e clínicas especializadas, onde todos os pacientes recebem o suporte necessário para se reabilitarem. Porém, o que muitas pessoas não sabem é sobre a existência de soluções terapêuticas para o abuso das drogas. O tratamento para os dependentes deve ser personalizado, levando em consideração a individualidade e a necessidade de cada paciente. Pelo contrário, a negação da doença, medo do estigma social negativo e a falta de apoio de amigos e familiares são grandes entraves na busca do paciente pela reabilitação. Diante disso, as intervenções devem ser diferenciadas e personalizadas para cada indivíduo, considerando todos os aspectos envolvidos. Dessa forma, é possível reduzir os impactos das drogas, assim como evitar complicações emocionais, como ansiedade e depressão. Aqui, ocorre a ressocialização do paciente, colaborando para a construção de um novo estilo de vida mais responsável e autônomo. tratamento dependência química 3088, de 23 de dezembro de 2011, instituiu a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do SUS. Dependência química é um problema crônico, que se caracteriza pela mudança no comportamento do indivíduo ao administrar determinada substância, como consequência, ele passa a se ver dominado por impulsos, cada vez mais recorrentes, para voltar a fazer uso da droga. Nesta fase, os problemas e prejuízos causados pela dependência química são vistos com mais clareza, assim como a aceitação de que uma mudança de comportamento é necessária. Na contemplação, ele começa a tomar consciência de que tem problemas com o consumo de drogas – entretanto, não se mobiliza na mudança de comportamento e atitude. Como vimos ao longo do texto, o suporte da equipe multidisciplinar e familiar é essencial nos tratamentos para dependentes químicos. Pode-se dizer que tal abandono está vinculado com o início do tratamento pelo fato de os usuários mostrarem-se conscientes de que estão viciados e precisam esquivar-se da droga. Isto é referido por Rigotto e Gomes (2002), ao destacarem que estar consciente dos problemas ocasionados pela dependência e reconhecê-los como tal tem papel fundamental para a recuperação e para conseguir manter-se em abstinência. Sobre o motivo da internação, a característica marcante que apareceu nas entrevistas, a busca por mudanças, ocorre como uma consequência do abandono da droga. Percebe-se que essa transformação engloba mudança de vida e de hábitos e, ainda, pode trazer-lhes melhora na saúde já que a droga é vista como uma doença. tratamento dependência química clínica de reabilitação particular Ou seja, são os aspectos biológicos, psicológicos e sociais que levam um indivíduo a esse tipo de quadro. Esse é um assunto cercado de mitos, preconceito e desinformação, além de, muitas vezes, não ser levado a sério como deveria. Especialista em Dependência Química pela UNIFESP, pós-graduado em Filosofia

Nossa experiência com pacientes adictos demonstra que este recurso terapêutico é necessário, inclusive na modalidade involuntária, nos casos onde o usuário corre sério risco de vida e/ ou coloca em risco a vida de terceiros. Do mesmo modo, situações onde o usuário começa a praticar pequenos delitos, furtar objetos em casa para trocar pela droga, delapidar o próprio patrimônio ou o da família, a internação deve ser considerada como medida de contenção e redução de danos. O dispositivo da internação psiquiátrica, no tratamento de usuários de álcool e outras drogas, tem indicações e contraindicações precisas, devendo ser avaliada e solicitada por um profissional especializado, que levará em consideração as especificidades de cada caso. Vale destacar que os resultados positivos de todos os tipos de tratamentos também dependem da determinação e força de vontade do dependente químico em superar o vício e não cair em tentação.